A pergunta "como cheguei até aqui?" é difícil de ser respondida. A resposta deve estar por trás de uma máscara ou no estudo cuidadoso das milhões de conexões de causas até o segundo de agora. A vida tem me parecido a cada instante mais contraditória e complicada. E o chão que até semana passada se encontrava firme por debaixo dos meus atos rachou.
Tudo isso parece muito clichê visto de longe, mas o fato é que a vida mudou radicalmente de um segundo para o outro e, dessa vez, eu realmente não entendi nada.
É como se a puberdade tivesse chegado novamente com sua explosão de hormônios e dúvidas. Como quando se entra na sala de aula pela primeira vez e se percebe que as pessoas ali, afinal, são seus inimigos. Como quando você se dá conta de que poderia ter sido outra pessoa se um pequeno fato no percurso do destino tivesse sido alterado. Ou como se o ato de estar vivo não bastasse mais por si só.
Mas agora as palavras não são suficientes, agora nem os atos são. O sentimento de metarmofose imediata está corroendo meus poros.
Eu não quero mais ser quem sou.
Hoje eu quebrei um celular e criei um blog.
22 novembro 2007
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5 respostas:
Gostei.
Obrigada...
Desse eu também gostei.
^^
Esse texto (certos trechos em especial) grita seu nome.
Foi esse o que você mais gostou, Dani?
Fiquei curiosa...
Hauhauahuahuahauhau!!! Eu gosto muito das suas respostas.
Bem, continue curiosa. Você ainda vai escrever o que eu vou gostar mais..
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