Eu vou mesmo morrer. Isso tudo vai mesmo acabar. E quando eu repousar em Deus, quando eu for na eternidade, eu não serei mais eu: eu serei absolutamente.
E ser absolutamente é quase não ser porque o que eu conheço como existência é absurdamente precário. É quase nada diante do absoluto, mas é tudo o que eu tenho.
Existe um fim. E ainda que depois da morte haja o Ser, eu acabarei. Morrerá o que entendo, o que sinto, o que sou. De tudo aquilo que eu penso ser restará apenas fracas lembranças.
Eu morrerei. E, ainda que não morra, morrerei para sempre.
Que alívio, meu Deus..! Que alívio!
10 novembro 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 respostas:
Assim pois, companheiro -- continuou Sócrates --, se é verdade o que acabamos de dizer, que imensa esperança não existe para aquele que se encontra nesta altura da minha rota! Lá no além, se tal deve acontecer em algum lugar, ele irá possuir com abundância tudo aquilo que exigiu de nós a realização de um imenso esforço, em nossa vida passada. E assim esta viagem, esta viagem que ora me foi prescrita, é acompanhada de uma feliz esperança; e o mesmo acontece a quem quer que possa afirmar que seu pensamento está pronto e o possa dizer purificado.
http://rafaelfalcon.wordpress.com/2009/10/31/contra-mortem/
Acho que você está com uma visão muito superficial do assunto. Eu tenho um amigo cujo melhor amigo morreu e não é assim, não...
Rafael,
o comentário do guilherme é mó legal e o seu é mó chato.
hnf.
Já saí da quarta camada, esse tipo de comentário não dói mais :D
Mas você realmente devia ler o poema
Da quarta já saiu... Mas da quinta, tá difícil.
Pare de ser vaidoso!
E eu já li o poema. E você sabe que poemas não falam muita coisa pra mim. Eu sou burra, quando você vai se convencer que eu sou burra?
Postar um comentário