Pensamentos na aula de Estética

16 novembro 2009

Eu tenho um corpo. Eu vivo num corpo. Eu sou um corpo.
O corpo é algo limitado: é possível encostar em outros corpos, mas é impossível penetrá-los. E tocar é muito pouco, tocar é quase nada. Eu não me contento com o mero contato: eu quero a fusão.
Eu quero misturar; quero alterar o que sou por meio do outro, de outros. Presa aqui dentro, sozinha, não posso. Sozinha eu não posso e nem quero.
Mas só encostando eu não sinto...
Sou insensível demais: eu sou bruta. Não quero a superfície, não quero a sutileza.
Quero ultrapassar o limite, quero muito mais que o toque, quero o entrelaçamento completo, profundo, silencioso, e impossível.

6 respostas:

Rafael Falcón disse...

anseia
pela buceta
da sereia
coisas
impossíveis

Porque aonde quer que eu vá, um poeta sempre passou lá primeiro.

Day disse...

Achei que alguém tinha dito que não comentaria mais no meu blog...

Day disse...

Eu cheguei a conclusão que o entrelaçamento não é impossível, não.

Guilherme Hobbs disse...

E como ele seria?

Day disse...

Leia o último post do Rafael.




;)

Guilherme Hobbs disse...

UI!rs . . .